A mulher de 52 anos, acusada de incêndio florestal em Ovar, admitiu ter ateado fogo à vegetação perto de sua residência, mas afirmou não ter agido com a intenção de causar danos.
Ela contou ao tribunal que fez uma “fogueirita” para afastar “bicharada”, enquanto realizava uma limpeza na área. A mulher alegou que o fogo não gerava labaredas altas, apenas fumaça, e que estava preparada para apagá-lo com uma mangueira de água, caso fosse necessário.
Ela também mencionou que desconhecia a necessidade de uma autorização da autarquia para acender uma fogueira durante aquela época do ano.
Quando percebeu que o fogo poderia se propagar, ela ligou para os bombeiros, mas a investigação revelou que ela já estava sendo investigada desde 2020 por incêndios semelhantes na mesma área.
O incêndio ocorrido em 2 de junho de 2024 foi controlado rapidamente pelos bombeiros e afetou apenas uma pequena área de 50 metros quadrados.
A mulher está sendo julgada por incêndio florestal agravado. A acusação do Ministério Público destaca que ela usou fósforos para iniciar o fogo, que evoluiu rapidamente para grandes chamas, assustando-a e causando-lhe queimaduras.
A investigação também indicou que a mulher parecia alcoolizada no momento do incidente.