Quarta-feira, Dezembro 4, 2024

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Clube de Anadia e dirigentes julgados por auxílio à imigração ilegal no futebol

O Tribunal de Aveiro começou esta terça-feira a julgar um caso de alegada imigração ilegal envolvendo o Anadia Clube de Futebol, que compete no campeonato distrital, e os seus dirigentes, incluindo o atual presidente, um ex-presidente, e dois empresários brasileiros. Os arguidos estão acusados de dezenas de crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos, num esquema que envolvia a contratação de jogadores brasileiros de forma irregular.

De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), o esquema ocorria através de cartas-convite e manifestações de interesse com documentos falsos, permitindo que os atletas jogassem no AC Famalicão ou em outros clubes da região, em troca de alojamento, alimentação e pequenas quantias monetárias. O caso envolve mais de 40 jogadores que atuaram em clubes da Associação de Futebol de Aveiro entre as épocas desportivas de 2017/2018 e 2019/2020.

A investigação revelou que muitos dos jogadores estrangeiros, detetados durante uma fiscalização ao clube em fevereiro de 2019, estavam em situação irregular. Embora alguns tivessem entrado no país ao abrigo de um regime de isenção de vistos entre Portugal e o Brasil, as condições laborais submetidas ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) eram fictícias. Os atletas não recebiam salários nem faziam descontos para a Segurança Social.

Além disso, muitos jogadores viviam em condições precárias, com até oito atletas alojados em pequenos quartos na sede do clube, recebendo apenas alimentação providenciada pelos arguidos. Segundo o MP, os arguidos aproveitaram-se da vulnerabilidade e dificuldades financeiras dos jogadores, que sonhavam com carreiras no futebol de divisões superiores, mas acabaram por ser explorados.

Dois dos empresários brasileiros envolvidos, que atuavam como angariadores de jogadores, estão a ser julgados num processo semelhante. Um deles pediu para ser julgado à revelia, por estar atualmente a trabalhar no estrangeiro. O julgamento prossegue com a audição de inspetores do SEF que participaram na investigação.

Clube de Anadia e dirigentes julgados por auxílio à imigração ilegal no futebol

O Tribunal de Aveiro começou esta terça-feira a julgar um caso de alegada imigração ilegal envolvendo o Anadia Clube de Futebol, que compete no campeonato distrital, e os seus dirigentes, incluindo o atual presidente, um ex-presidente, e dois empresários brasileiros. Os arguidos estão acusados de dezenas de crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos, num esquema que envolvia a contratação de jogadores brasileiros de forma irregular.

De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), o esquema ocorria através de cartas-convite e manifestações de interesse com documentos falsos, permitindo que os atletas jogassem no AC Famalicão ou em outros clubes da região, em troca de alojamento, alimentação e pequenas quantias monetárias. O caso envolve mais de 40 jogadores que atuaram em clubes da Associação de Futebol de Aveiro entre as épocas desportivas de 2017/2018 e 2019/2020.

A investigação revelou que muitos dos jogadores estrangeiros, detetados durante uma fiscalização ao clube em fevereiro de 2019, estavam em situação irregular. Embora alguns tivessem entrado no país ao abrigo de um regime de isenção de vistos entre Portugal e o Brasil, as condições laborais submetidas ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) eram fictícias. Os atletas não recebiam salários nem faziam descontos para a Segurança Social.

Além disso, muitos jogadores viviam em condições precárias, com até oito atletas alojados em pequenos quartos na sede do clube, recebendo apenas alimentação providenciada pelos arguidos. Segundo o MP, os arguidos aproveitaram-se da vulnerabilidade e dificuldades financeiras dos jogadores, que sonhavam com carreiras no futebol de divisões superiores, mas acabaram por ser explorados.

Dois dos empresários brasileiros envolvidos, que atuavam como angariadores de jogadores, estão a ser julgados num processo semelhante. Um deles pediu para ser julgado à revelia, por estar atualmente a trabalhar no estrangeiro. O julgamento prossegue com a audição de inspetores do SEF que participaram na investigação.

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