Um ano após o desaparecimento de Artur Lorenz, de 39 anos, nos arredores de Viseu, o caso continua por esclarecer. A última vez que foi visto foi na madrugada de 4 de maio de 2024, junto ao Monte de Santa Luzia, onde vivia numa carrinha. O veículo foi posteriormente encontrado com sinais de vandalismo e, mais tarde, apareceu carbonizado num terreno isolado em Moure de Carvalhal.
A Polícia Judiciária do Centro tem conduzido uma investigação que já soma dezenas de volumes, ainda sem conclusões. O processo continua em fase de inquérito no Ministério Público de Viseu. A colaboração da polícia alemã, solicitada há dois meses, também não trouxe novos avanços.
Desesperada, a família contratou investigadores privados na Alemanha. Com base em análises forenses e no uso de cães farejadores de cadáveres, acreditam que Artur foi assassinado e o corpo queimado no interior da viatura. A dor é profunda e diária. “A mãe acorda todos os dias às 3:00 desde aquela noite, como se sentisse que algo aconteceu”, relata Albert Schatz, cunhado de Artur, que não tem dúvidas de que o alemão está morto.
Artur mantinha contacto regular com os familiares e planeava regressar à Alemanha. Desde o desaparecimento, nunca mais foi visto nem estabeleceu qualquer comunicação, deixando a família mergulhada em angústia e sem respostas.