Diana Quer, uma jovem de 18 anos de Madrid, desapareceu em agosto de 2016 enquanto estava de férias na Galiza, no norte de Espanha. Naquela noite, Diana participava de uma festa local em A Pobra do Caramiñal, uma pequena cidade costeira, e foi vista pela última vez enquanto caminhava para casa. O seu desaparecimento rapidamente chamou a atenção nacional, gerando uma intensa investigação e uma cobertura mediática significativa.

Durante meses, a família de Diana viveu sem respostas, enquanto as autoridades espanholas tentavam montar as peças deste complexo quebra-cabeças. A investigação seguiu várias pistas, incluindo a possibilidade de rapto ou fuga, mas as esperanças de encontrar Diana com vida foram desfeitas em dezembro de 2017, quando o seu corpo foi descoberto num poço abandonado a cerca de 20 km de onde desapareceu.

O principal suspeito, José Enrique Abuín Gey, conhecido como “El Chicle”, foi preso logo após a descoberta do corpo. El Chicle era um delinquente com antecedentes criminais e acabou por confessar ter raptado, agredido sexualmente e assassinado Diana Quer. Inicialmente, ele tentou encobrir o crime, alegando que a morte de Diana havia sido acidental, mas a investigação provou que foi um homicídio premeditado.

Este caso, tal como o de outros desaparecimentos de jovens, destacou a vulnerabilidade das vítimas e a necessidade de um sistema de investigação rápido e eficaz. Em 2019, El Chicle foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de redução de pena, encerrando o caso judicialmente, mas deixando marcas profundas na sociedade espanhola. O caso de Diana Quer serviu também para reforçar o debate sobre a proteção das mulheres e a luta contra a violência de género em Espanha.

Apesar de encerrado judicialmente, o caso de Diana Quer continua a ser lembrado, e a sua tragédia simboliza a perda trágica e o impacto que um crime deste tipo pode ter numa comunidade.