A Polícia Judiciária de Braga continua a investigar o homicídio de Manuel Gonçalves, o jovem de 19 anos que foi mortalmente esfaqueado à porta do Bar Académico da Universidade do Minho, na madrugada do passado sábado. Novos dados revelados pela SIC apontam que, cerca de duas semanas antes do crime, Manuel já teria estado envolvido num confronto violento num espaço comercial da cidade.
Segundo informações avançadas por Luís Maia, jornalista da SIC, o jovem foi assistido por equipas de emergência na sequência desse episódio, no qual terá sido agredido e também terá agredido terceiros. O incidente, que envolveu várias pessoas, foi comunicado à Polícia de Segurança Pública (PSP) de Braga e terá dado origem a ameaças de morte dirigidas a Manuel.
As autoridades estarão agora a investigar possíveis ligações entre esse confronto e o homicídio ocorrido junto ao Bar Académico. A possibilidade de retaliação está a ser considerada como uma das linhas de investigação.
A versão de que Manuel Gonçalves teria sido atacado por denunciar um grupo de jovens suspeito de adulterar bebidas de raparigas tem ganho força nos últimos dias. No entanto, nem a PSP nem a Polícia Judiciária confirmaram oficialmente esta tese.
De acordo com as informações recolhidas, os agressores estariam munidos de mais do que uma arma branca, o que levanta a possibilidade de o jovem ter sido atacado por várias pessoas. Manuel terá sido esfaqueado inicialmente na nuca e, posteriormente, na axila e no peito.
O principal suspeito do esfaqueamento encontra-se em fuga, tal como o grupo de quatro jovens que o acompanhavam na altura do crime. As autoridades prosseguem as diligências para localizar e identificar os responsáveis por este homicídio que abalou a comunidade estudantil de Braga.