No dia 27 de março de 2025, a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária (PJ), em colaboração com o Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, deteve uma mulher de 24 anos por suspeitas de envolvimento em crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais.
A suspeita utilizava o esquema conhecido como “CEO Fraud”, através do qual terá conseguido movimentar e obter lucros de largas dezenas de milhares de euros. Este método de burla envolve o envio de comunicações fraudulentas, como emails ou mensagens de texto, em que o atacante se faz passar por uma figura de autoridade dentro de uma empresa, como o diretor executivo (CEO) ou um fornecedor. O objetivo é induzir colaboradores a realizar transferências bancárias para contas controladas pelo criminoso.
A investigação teve início em dezembro de 2024, após a deteção de operações bancárias suspeitas. Durante buscas domiciliárias realizadas no âmbito da operação, foram recolhidos elementos probatórios significativos, incluindo documentação diversa e provas digitais. A detida será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação adequadas.
A Polícia Judiciária tem vindo a intensificar os seus esforços no combate a este tipo de fraude, tendo em novembro do ano passado desmantelado um grupo transnacional dedicado a estas operações.